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Roteiro de God of War IV Sacrifice elaborado por Lionel Ultra HD

EPISÓDIO 9: UMA MALDIÇÃO DE FAMÍLIA

Kratos se teletransporta para a tesouraria onde o seu filho costuma ficar abrigado. Lá dentro, Kratos observa uma multidão de pessoas desesperadas consultarem o seu filho, pedindo por ajuda. Então, ao invés de Kosmos consultar uma pessoa de cada vez, ele resolve fazer um breve anúncio para toda a multidão.

Tesouro de Corinto

Ouçam-me todos o que eu tenho a dizer. Compreendam que estamos vivendo em tempos difíceis e é graças a um ser supremo e divino que nós ainda estamos vivo. Se nós ajudarmos uns aos outros, poderemos superar qualquer barreira não importando o tamanho do obstáculo posto em nossos caminhos. Eu estou muito desesperado, assim como vocês. É a primeira vez que eu expresso um sentimento de insegurança, pois como a maioria de vocês já me conhecem, eu sempre fui uma pessoa tranquila e paciente. E a causa disso, é porque eu reconheço a dor que vocês estão passando, de perder os seus familiares pelo caos deixado no mundo por um indivíduo irresponsável e que deve satisfações a todos vocês. Eu espero que um dia este ser se arrependa do que fez. Eu só quero que vocês tenham muita fé para continuarem a sobreviver daqui pra frente. Além disso, eu ofereço esse lugar para ser o abrigo de todos vocês e as oferendas que eu recebi pelas inúmeras consultas e que estão guardadas aqui, agora são de vocês. Podem pegar o quanto quiserem de comida aqui. Se alimentem bem e ajudem uns aos outros! Eu me despeço daqui, pois tenho uma missão a cumprir.

Você se saiu muito bem, meu filho! Mas eu tenho uma coisa muito séria a dizer pra você...

Pai, você estava aí, enquanto eu estava fazendo o meu anúncio? Mas diga o que tem de tão importante nesse seu recado que eu darei o meu parecer.

A multidão corre pra todos os lados pegando todos os alimentos deixados por toda a área no Tesouro de Corinto. Em seguida, Kratos aparece para Kosmos que não havia percebido a sua presença distante da multidão, dizendo a sua breve mensagem:

Chefe 6: Kosmos

Assim que todas as pessoas saem pra fora do Tesouro de Corinto, Kosmos fecha a porta para dar início a batalha entre pai e filho. Kosmos materializa o poder de luz em seu bastão de cego para torná-lo em vários tipos de armas durante a batalha, como lança, espada, machado, etc. No final, a porta de entrada da tesouraria se abre violentamente quando Kratos e Kosmos se arremessam um ao outro em batalha, para fora do Tesouro de Corinto. Como Kratos não tem coragem de matar o seu próprio filho, Kosmos resolve derrubar o seu pai no chão e executar uma série violenta de socos no rosto de Kratos, deixando-o todo sanguentado, na frente das pessoas que aguardam lá fora. Depois disso, Kratos fica totalmente imobilizado, e Kosmos resolve dar o golpe final com a sua espada formada no seu bastão de cego através de seu poder de luz.  

Eu não consegui recuperar a fonte da esperança. O ovo foi levado para um lugar que está além do Submundo. Eu falhei. Além disso, eu decidi que eu não vou mais sacrificá-lo. Afinal, você não tem culpa do mundo ter sido deixado nessa situação. Eu apenas quero encontrar uma maneira de sair perdoado e de ajudar essas pessoas a sobreviverem. Além disso, eu só quero encerrar a minha missão detendo Atena. 

Eu havia previsto que a nossa missão chegaria a esse ponto, então eu guardei a minha opinião até esse momento. Você acha que é tão simples assim tomar essa sua decisão. Não mesmo! As pessoas podem até perdoarem o que você fez no passado, mas você não merece o meu perdão. E eu estou falando como um filho seu, aquele que você pôs no mundo e que tem uma missão a ser cumprida, à quem foi confiada pela raça humana.

Entenda Kosmos, eu apenas quero mudar o destino. É pelo seu próprio bem.

Eu já entendi. Você não está nem aí pros humanos. Pra falar a verdade, você sempre se preocupou apenas com a sua família. O seu maior ponto fraco é o seu ego. Você possui um ego mais frágil que o de uma dama. Ao invés de você aceitar a escolha de continuar servindo os deuses para tentar corrigir parte de seu passado, você preferiu revirar mais ainda o seu passado, para então se vingar do meu falecido avô Zeus, acabando com a sua era e sacrificando quase toda a sua raça humana que não têm nada haver com os seus problemas. Você não passa de um covarde e fracassado.  

Kosmos, por favor, eu não quero que se meta nos minha vida passada. Eu quero que você faça parte do nosso futuro.

Eu já escolhi o meu destino. Se você não quer fazer parte dele, então eu vou terminar o que eu não deveria ter começado. 

O que você vai fazer meu filho?

Kosmos abre a porta do Tesouro de Corinto e manda o seguinte recado pro pessoal que está lá dentro:

Ouçam-me todos! Eu peço por gentileza que todos vocês aguardem por alguns instantes lá fora. Eu tenho um assunto a resolver com esse indivíduo a quem vocês o conhecem como o Fantasma de Esparta, aquele que causou um grande terror no passado, e depois assassinou os deuses deixando o mundo num caos total, e a quem eu respeitava como pai. Depois que eu der um fim nisso, vocês podem continuar a se abrigarem aqui. Têm crianças aqui, e eu não quero que elas vejam o que irá acontecer.

Todas as pessoas que estavam lá dentro, saem correndo pra fora do Tesouro de Corinto. Em seguida, Kratos continua dialogando com o seu filho:

O que você está dizendo, meu filho? Você quer acabar comigo? O que eu sou pra você, Kosmos? 

Se você já fez a sua escolha, então você não é nada pra mim. Você representa pra mim o que Zeus representou para você, ou o que Cronos representou para Zeus, ou então, o que Urano representou para Cronos. Ou seja, uma maldição de família que nunca terá fim e que sempre trará guerra e destruição. Mas eu, Kosmos, o escolhido como o salvador da raça humana, tenho o dever de acabar com essa maldição, pois foi por causa disso que a humanidade não tem tido mais paz. 

Grrrrr! Eu já cansei de você, garoto mimado! Já está na hora de dar uma lição e colocá-lo de castigo. Eu não importo mais com o que você acha das minhas escolhas. Você não puxou nada de seu pai, fora o rosto. 

Você tem razão. Eu jamais serei como você. Chega de conversa e vamos lutar. O nossos destinos se decidem agora!

Eu venci. É o seu fim, pai. Me perdoe!

Depois de ouvir a história da criança vestida por trás de uma armadura, Kosmos passa mal e fica fora de si. Em seguida, Kosmos coloca as mãos em sua cabeça, e corre em direção ao Tesouro de Corinto. Então Kosmos entra em estado de loucura, correndo pra lá e pra cá, por todo o Tesouro de Corinto. Kosmos passa a ter dois breves presságios que vem à tona em sua mente de maneira simultânea. 

Mas o que é isso?! Que dor de cabeça! Por que isso resolveu acontecer logo agora?

Em seguida, Kratos levanta do chão ainda grógue e tenta ajudar o seu filho lá dentro da tesouraria.

O que está acontecendo, meu filho? Você está bem?

Kratos segura Kosmos, porém o seu filho fica todo agitado em seus braços. Em seguida, Kosmos desmaia com o fim dos presságios e fica desacordado por muito tempo. Então, Kratos começa a chorar imaginando que o seu filho possa ter morrido e se ajoelha diante de Kosmos.

O que foi que eu fiz? Eu não imaginaria que isto pudesse acontecer. É tudo culpa minha. Eu não mereço a redenção. Se eu puder escolher novamente, eu volto atrás com a minha palavra atendendo o seu pedido de sacrificá-lo para então devolver a humanidade. Me perdoe, Kosmos. Eu agi sem pensar agora.   

Depois disso, Kosmos acorda.

Pai?! Minha cabeça está doendo. 

Kosmos, você está melhor? O que aconteceu com você?

Eu não sei, pai. Acabei de ter duas visões simultâneas e fiquei fora de si. Eu não sei bem o que era, pois as imagens apareciam uma encima da outra, e não ficaram muito nítidas. A única coisa que eu lembro de ter visto em minhas visões eram três objetos: ouro, insenso e mirra. Será que faz parte daquela missão especial que eu deveria cumprir?!  

Eu sinto muito, meu filho, por tudo que eu causei e por você não ter cumprido com a sua missão especial! Então, eu decidi que quero cumprir com o seu desejo. Eu irei sacrificá-lo.  

Pai! O que você disse... por que resolveu tomar essa decisão?

Apenas quero encerrar essa maldição de família. Já é um bom começo para buscar a redenção.

Se você está dizendo, então vamos continuar a nossa jornada. 

Uma das crianças dentre a multidão, observava a cena de violência entre os dois, e diz o seguinte conselho para Kosmos:

Não faça isso, Kosmos! Você não é assim. Se você tirar a vida de seu pai, você acabará se tornando como ele. Você sempre esteve comigo desde quando eu nasci. Você me criou todo esse tempo. Eu também já tive um pai que se sacrificou para salvar a vida de minha mãe em meio ao mar, porém eu nunca tive a oportunidade de conhecê-los, apenas tentei buscar infromações através de boatos sobre minha existência. No final acabei ficando só, mas eu estou aqui de pé, com o objetivo de alcançar o sonho que você me aconselhou, em se casar.

Kosmos, eu me lembro que você havia dito sobre uma espécie de missão especial quando nos encontramos pela primeira vez. O que era?

Ah, sobre isso?! Há muito tempo atrás, eu tive um presságio envolvendo três misteriosos viajantes numa era desconhecida. Então, as minhas intuições me guiaram até as Irmãs do Destino. Então, durante a jornada para ir atrás das Moiras, eu tive alguns obstáculos em meu caminho, como sacrificar Prometeu de seu tormento e tentar evitar combates desnecessários com Teseu, Ícaro, além de Perseu que eu o libertei para derrotar a górgona Euryale. Então, tive tempo de salvar Jasão de ser comido por um cérbero e libertei Atlas de suas correntes, porém eu usei parte do meu poder de luz para sustentar o Pilar do Mundo. Depois disso, eu dei um jeito de ressurgir a fênix das cinzas nesta era, sem que eu pudesse sacrificar os dois tradutores, usando apenas a minha habilidade de manipular a luz. Porém, sem o sacrifício dos tradutores era impossível entrar no Templo do Destino para consultar as Moiras, mas a sua regressão no tempo, pai, para esta era, causou um distúrbio temporal e trouxe o Templo do Destino de sua era no lugar do Templo do Destino desta era, porque a anomalia de intemporalidade através do poder das Irmãs do Destino, também afetaram o templo que elas conviviam. Por causa disso, eu consegui entrar no templo, mas quando eu tentei usar o instrumento para viajar no tempo e cumprir a minha missão especial, você já tinha usado para se vingar de Zeus, além de trazer os titãs da Grande Guerra. Por fim, eu falhei em minha missão especial. Depois disso, eu retornei pra cá para ajudar as pessoas desta era pelo que você causou.

Para onde devemos ir?

Segundo as minhas intuições, devemos ir para um lugar onde uma ave repousa numa cama num enorme palácio. 

Então você pode estar se referindo a Hipnos. Eu me lembro de ter se aproximado de sua cama quando ele adormecia, quando fui raptado por Morfeu e levado em seu palácio. 

Então, vamos para lá, mas antes, eu preciso fazer uma coisa.

Kosmos sai do Tesouro de Corinto para cumprimentar a criança que interrompeu a sua batalha com o seu pai.

Obrigado por ter salvo a mim e ao meu pai, criança. Se você não tivesse falado tudo aquilo, agora tudo seria diferente.

Não foi nada, Kosmos. Conte sempre comigo. E boa sorte, em sua jornada.

Kosmos retorna novamente para o Tesouro de Corinto e entrega ao seu pai o mangual que era de Triptólemo, e que foi deixado de lado por Kosmos, escondido num canto da tesouraria.

Mangual de Triptólemo: Kratos adquire o mangual que era de Triptólemo (servo fiel de Deméter), sendo a quarta Arma Reserva. O mangual foi usado por Kosmos durante todo esse tempo em sua jornada, exceto na batalha contra o seu pai, Kratos. 

 

Armas Reservas:

- Lança de Quíron

- Adaga de Dionísio

- Lâmina do Olimpo

- Mangual de Triptólemo

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Em seguida, Kosmos toca a sua mão no ombro de seu pai. Então, Kratos usa o Teletransporte (Cérebro de Morfeu) para se deslocar, instantaneamente, junto ao seu filho para o Palácio de Hipnos.

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